sexta-feira, 28 de junho de 2019

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Acervo do Centro de Estudos de Fronteira General Padilha/GEFRONTTER-UEMS



Com satisfação gostaríamos de divulgar parte do acervo da Biblioteca General Padilha - CMO/UEMS para consulta pública on-line.
Lembrando que é proibido a retirada dos livros, mas a consulta no local é pública com a apresentação de documento de identificação.


https://drive.google.com/drive/folders/1L16O5Ka5X_jE9scrhNcCqR4whdJgbYox?fbclid=IwAR0cPHtFQj9negP5w2jCpSZxAtxmVsYeq1fI-KEQUUuVn-cudHPYbSo-Wrg





Reunião GT Turismo, Ambiente e Desenvolvimento Territorial

UEMS de Campo Grande recebe reunião sobre a viagem da RILA

Por: Emmanuelly Castro | Postado em: 26/06/2019
Na manhã desta quarta-feira (26/07), a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), de Campo Grande, sediou uma reunião do Grupo de Desenvolvimento Territorial, Ambiente e  Turismo da Rota de Integração Latino Americana (RILA). O encontro teve como objetivo o compartilhamento de informações sobre a viagem da Rota Bioceânica.
O encontro serviu para apresentação do levantamento e mapeamento de informações turísticas que o professor Erick Pulshe  (UFMS) e Cristiano Ciccuto (ABAV) realizaram durante 17 dias, no período 26/05 a 11/06.
A reunião contou com a partticiação dos professores Débora Fittipaldi Gonçalves (UEMS), Mateus Boldrine Abrita (UEMS), Dores Cristina Grechi (UEMS), Maria Cristiane Lunas (UEMS),  Erick Pulsche (UFMS), Tiago Asato (UCDB), Cleonice Le Bourlegart (UCDB),  Heitor Romero Marques (UCDB), Maristela Benites (Instituto Mamede) e Simone Mamede (Instituto Mamede).
Colaboração de Diego Marcos, estagiário

segunda-feira, 24 de junho de 2019

A NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM NO BRASIL: UMA ANÁLISE GEOGRÁFICA DA CONJUNTURA DO MODAL NO INÍCIO DO SÉCULO XXI

A NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM NO BRASIL: UMA ANÁLISE GEOGRÁFICA DA CONJUNTURA DO MODAL NO INÍCIO DO SÉCULO XXI

Rafael Oliveira Fonseca

RESUMEN


A circulação é um dos elementos intrínseco aos processos produtivos e se estabelece como uma das premissas do período atual orientado pela racionalidade capitalista mundializada. Nesse sentido, toda modalidade de transporte se torna um componente imperativo da contemporaneidade. Este artigo visa analisar alguns pontos da atual situação da navegação de cabotagem de carga no Brasil, uma modalidade aquaviária de transporte, que pode ser entendida como um objeto constitutivo das dinâmicas de circulação dos fluxos materiais no país. Essa análise visa aprofundar o entendimento sobre as relações entre uso, regulação e organização do território contemplando: o papel da circulação e sua importância na estruturação do território, as recentes ações estatais para essa modalidade de transporte, as estatísticas contemporâneas de circulação de mercadorias por meio da cabotagem, os principais fixos, fluxos e circuitos espaciais da produção que se utiliza do modal, bem como, a principal companhia brasileira que atua na cabotagem na atualidade. Por fim, aponta-se algumas considerações finais reforçando que a cabotagem poderia ser ampliada de maneira a se favorecer das características físicas do território nacional, sobretudo pelo fato do país possuir uma imensa costa atrelada a uma concentração populacional predominantemente litorânea. 

PALABRAS CLAVE


circulaçao; fixos; fluxos; transporte aquaviário; cabotagem

A TOPOLOGIA DAS LINHAS AÉREAS NO BRASIL: NOVAS LÓGICAS DO PODER TERRITORIAL

A TOPOLOGIA DAS LINHAS AÉREAS NO BRASIL: NOVAS LÓGICAS DO PODER TERRITORIAL

Ana Paula Camilo Pereira, Hervé Théry

http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/rtt/article/view/6385

RESUMEN


Discutir as estratégias empresariais no setor de transporte aéreo brasileiro requer considerar a atuação das principais empresas do mercado: Latam, Gol, Avianca e Azul. Suas atuações estão concentradas nos principais aeroportos do país, sobretudo nos fixos aeroportuários localizados na Região Concentrada. Essa configuração territorial dos voos se constitui em uma tendência que vem desde a atuação da companhia Varig que centralizava seus voos nos principais hubs do Brasil, passando de uma base regional a ser reconhecida mundialmente antes de entrar em falência, ponto final da expansão e encolhimento de sua rede aérea. Hoje, o que temos observado é que há uma nova lógica do capital que tem redefinido esta topologia aérea dos voos com distribuição a partir dos aeroportos localizados na Região Concentrada do país. Nota-se uma rearticulação territorial, a partir de uma relativa descentralização das ligações nacionais num processo de valorização da escala regional, a exemplo da companhia Azul, que aumentou exponencialmente o serviço aéreo onde verificou uma ociosidade da demanda. Desse modo, este artigo objetiva, a partir de uma abordagem histórico-geográfica, analisar e discutir o setor aéreo brasileiro como forma de verificar de que modo a estratégia articula a dinâmica do capital à um poder territorial. 

PALABRAS CLAVE


transporte aéreo; poder territorial; dinâmica do capital; companhias aéreas; aeroportos

Novo artigo publicado pela pesquisadora Ana Paula Camilo na Revista Boletim Goiano de Geografia

PONTE-AÉREA RIO DE JANEIRO-SÃO PAULO NO CONTEXTO DA MEGARREGIÃO: A DINÂMICA DA FLUIDEZ AÉREA SELETIVA NO TERRITÓRIO BRASILEIRO

THE RIO DE JANEIRO-SÃO PAULO AIR BRIDGE IN THE CONTEXT OF MEGA-REGION: THE DYNAMICS OF A SELECTIVE AIR FLUIDITY IN THE BRAZILIAN TERRITORY

Resumo

A relevância de uma das principais ponte-aérea do mundo incita uma análise pormenorizada da dinamicidade dessa fluidez seletiva. A essencialidade da ponte-aérea Rio de Janeiro-São Paulo, compreendida a partir dos aeroportos de Santos Dumont e Congonhas destaca-se, dentre outros efetivos, por se caracterizar como um importante eixo conectivo da megarregião Rio-São Paulo. Desse modo, a análise proposta busca evidenciar, por meio de uma abordagem geográfica, a importância dessa rota na rede aérea brasileira, destacando o potencial de geração de tráfego desses aeroportos, a dinâmica territorial promovida, o interesse do capital nos principais fixos dessa megarregião e a unicidade desses aeroportos e dessa ligação na rede aérea brasileira.
Palavras-chave: ponte-aérea, megarregião, Rio de Janeiro-São Paulo, aeroportos

Biografia do Autor

Ana Paula Camilo Pereira
Professora Adjunta dos cursos de Geografia (Licencitura e Bacharelado) e do Mestrado Profissional em Educação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Campo Grande-MS.

terça-feira, 11 de junho de 2019

Participação na reunião cenários defesa 2040 da escola superior de guerra e ministério da defesa



articipam de reunião sobre defesa no CMO

Por: Emmanuelly Castro | Postado em: 11/06/2019
Assessores da UEMS Lúcio Flávio Sunakozawa e Mateus Boldrini Abrita
Entre os dias 11 e 12 de junho, o Ministério da Defesa e a Escola Superior de Guerra realizam uma reunião de estudos sobre "Cenários de Defesa 2040", na sede deste comando militar de área. Os assessores de Relações Interinstitucionais da Universidade Estadual de Mato Grosso Sul (UEMS) Lúcio Flávio Joichi Sunakozawa e Mateus Boldrini Abrita participaram do evento representando o Reitor Fábio Edir dos Santos Costa.
Entre os objetivos dos eventos está a busca de subsídios para elaboração dos cenários militares da defesa e para o planejamento baseado em capacidades de modo simultâneo. O evento conta com o apoio do Comando Militar do Oeste (CMO

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Novo artigo publicado na revista Ateliê Geográfico

Os micropolos geográficos de ligação do estado de Mato Grosso do Sul e suas articulações territoriais: um estudo dos municípios fronteiriços de Ponta Porã e Corumbá

Resumo

O objetivo deste artigo é fazer um estudo da geografia urbana regional, no estado de Mato Grosso do Sul - Brasil, tendo como base os micropolos geográficos de ligação, representados pelas cidades de Corumbá, fronteira com a Bolívia, e, de Ponta Porã, fronteira com o Paraguai. Essas cidades apresentam uma condição distinta de cidades de fronteira, que lhes confere uma dinâmica interna e externa de fluxo de pessoas, serviços e capital, característica de suas posições geográficas. Enquanto procedimento metodológico, adotou-se as orientações do trabalho de Oliveira & Martins Jr. (2016) que estabelece uma base metodológica para definição das articulações regionais, nacionais e internacionais dos municípios, pautada em três indicadores, de acordo com suas características: 1) capacidade de autogestão; 2) capacidade de sustentação da base territorial e, por fim, 3) capacidade de articulação regional, nacional e internacional. Essas cidades apresentam uma condição distinta de cidades fronteiriças, dando-lhes uma dinâmica interna e externa de fluxo de pessoas, serviços e capital característica de suas posições geográficas.
Palavras-chaves: Regionalização; Fronteira; Indicadores.

terça-feira, 4 de junho de 2019

Publicação na Revista Confins

https://journals.openedition.org/confins/19215

Transformações socioespaciais na aglomeração urbana de Paris : princípios interpretativos e o léxico conceitual na compreensão da produção do espaço

Transformations socio-spatiales dans l’agglomération urbaine de Paris : principes interprétatifs et le lexique conceptuel dans la compréhension de la production de l’espace
Socio-spatial transformations in the urban agglomeration of Paris: interpretative principles and the conceptual lexicon in understanding the production of space
Juliana Nazaré Luquez Viana

Resumos

A pesquisa desenvolvida na Universidade de Paris-Sorbonne IV, sob a supervisão do Professor Emérito Paul Claval, pretendeu analisar e discutir os usos e os sentidos dos conceitos que visam expressar as transformações socioespaciais pelas quais a cidade vem passando, bem como perceber a abordagem conceitual e a perspectiva metodológica para a compreensão da realidade urbana contemporânea. Nosso interesse na combinação da abordagem teórica e da perspectiva metodológica para a construção de arcabouços conceituais que buscam esclarecer as transformações socioespaciais no contexto da urbanização como processo histórico, foi perceber os diferentes ritmos de realização. Nosso objetivo principal girou em torno da necessária discussão acerca dos conceitos que revelam a natureza e os meandros das dinâmicas de transformações socioespaciais, de caráter metropolitano.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Revista Geofronter v. 4, n. 4 (2018)

https://periodicosonline.uems.br/index.php/GEOF/issue/view/177


v. 4, n. 4 (2018)

Set./Dez. 2018

Formação socioespacial e cidades pequenas: um segmento da rede urbana na porção meridional de Mato Grosso do Sul

https://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/137104


Formação socioespacial e cidades pequenas: um segmento da rede urbana na porção meridional de Mato Grosso do Sul

  • Paulo Fernando Jurado da SilvaUniversidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Mara Lucia Falconi da Hora BernardelliUniversidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Palavras-chave: Cidades pequenas, Rede urbana, Formação socioespacial, Microrregião de Iguatemi, Mato Grosso do Sul

RESUMO

As cidades pequenas, apesar de comporem a maior fatia do total de cidades do quadro urbano brasileiro, tinham reduzido destaque nas pesquisas acadêmicas, o que não é observado atualmente, visto que há um crescente interesse pelo tema. Em Mato Grosso do Sul, essa realidade também não é diferente, apresentando o estado inexpressivo número de municípios quando comparado a outras realidades do país, apesar de sua imensa extensão territorial. Frente ao exposto, o objetivo deste artigo é analisar um segmento específico dessa rede, enfocando a Microrregião de Iguatemi, constituída, predominantemente, por cidades pequenas. Baseamo-nos na leitura e na avaliação de materiais bibliográficos, bem como na coleta e na sistematização de dados e informações de fontes secundárias para a construção do presente texto. Os resultados alcançados permitem discutir a complexidade que envolve essa microrregião, sublinhando aspectos históricos e geográficos sobre a formação socioespacial da área selecionada para este estudo.

PUBLICADO
2019-04-02
COMO CITAR
Jurado da Silva, P. F., & Falconi da Hora Bernardelli, M. L. (2019). Formação socioespacial e cidades pequenas: um segmento da rede urbana na porção meridional de Mato Grosso do Sul. GEOUSP Espaço E Tempo (Online)23(1), 163-181. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2019.137104

A segunda SUDECO no desenvolvimento da região da faixa de fronteira do Centro-Oeste brasileiro

http://www.seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/45605


A segunda SUDECO no desenvolvimento da região da faixa de fronteira do Centro-Oeste brasileiro / The seconD SUDECO in the development of the region at the border of the brazilian Mid-West

  • Walter Guedes SilvaUniversidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Mateus Boldrine Abrita

Resumo

Criada em 2009, a segunda Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) foi idealiza para conduzir a região Centro-Oeste do Brasil a um modelo de desenvolvimento que gere inclusão social e erradicação da miséria absoluta. Para isso, a Sudeco utilizou o modelo de regionalização proposto pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional, que definiu três áreas prioritárias de ação do Governo: Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, Mesorregião de Águas Emendadas e Faixa de Fronteira. O objetivo desse trabalho é discutir a atuação da segunda Sudeco no desenvolvimento da Faixa de Fronteira do Centro-Oeste, uma região composta por setenta e dois municípios dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os procedimentos adotados consistiram no levantamento bibliográfico de textos, documentos da Superintendência, estudo de Políticas, Planos e Programas dos governos, dados de órgãos públicos e sites especializados. Diferente da primeira Sudeco (1967-1990) que pouco desempenhou o papel de órgão de planejamento regional, a segunda Sudeco tem a difícil tarefa de articular as políticas e os planos de desenvolvimento regional do Centro-Oeste.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Walter Guedes Silva, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Possui licenciatura e bacharelado em Geografia pelo Centro Universitário de Dourados da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1997), mestrado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (2002) e doutorado em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (2011). Professor do Curso de Geografia da Unidade Universitária de Campo Grande da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Tem experiência na área de Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento regional, geografia agrária, desenvolvimento sustentável e agronegócìo.
Mateus Boldrine Abrita
Possui graduação em Ciências Econômicas pela UFMS (2010), mestrado em Ciências Econômicas pela UEM (2012) e Doutorado em Economia pela UFRGS . Atualmente é professor efetivo da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Tem experiência nos seguintes temas: economia monetária, industrial, brasileira, agronegócio, desenvolvimento regional e econômico, mercado de capitais, inovação e geografia econômica. Possui Livros e capítulos publicados, artigos em periódicos científicos no Brasil e exterior. Também, trabalhos apresentados em eventos científicos no Brasil, Países da América do Sul, Europa e Estados Unidos.
Publicado
2019-05-28
Como Citar
Silva, W. G., & Abrita, M. B. (2019). A segunda SUDECO no desenvolvimento da região da faixa de fronteira do Centro-Oeste brasileiro / The seconD SUDECO in the development of the region at the border of the brazilian Mid-West. CAMPO - TERRITÓRIO: REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIA13(31 Dez.). https://doi.org/10.14393/RCT133106

Publicação de pesquisadores do Grupo

FORMAÇÃO DOCENTE E CURRÍCULO: Um estudo do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Unidade Universitária de Campo Grande

Orlando Moreira Junior, Walter Guedes da Silva

Resumo


O presente artigo visa refletir sobre a importância da formação docente e do currículo, a partir da análise do processo de construção coletiva do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de licenciatura em Geografia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade Universitária de Campo Grande. O argumento desenvolvido é o de que o PPC busca atender dois níveis da organização do trabalho docente: a organização do curso em sua totalidade; e a organização do processo formativo que ocorre no desenvolvimento das disciplinas. Deste modo, considera a forma como a reformulação do PPC do curso foi concebida, visando atender, de um lado, as exigências técnicas e normativas e, de outro, priorizando a formação de professores éticos e críticos. O estudo identificou a relevância que o PPC assume na vida discente, docente e para gestores, bem como a importância da valorização de uma formação pautada na construção da identidade docente dos licenciandos.

MP e UEMS firmam parceria e criam convênio para proteger rios de MS

MEIO AMBIENTE

MP e UEMS firmam parceria e criam convênio para proteger rios de MS

Programa foi criado em março deste ano

23 MAI 19 - 09h:42BRUNA AQUINO
Em março deste ano o Ministério Público Estadual (MPE) e a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) firmaram parceria para a criação de Convênio de Cooperação Técnica e Científica no intuito de proteger e preservar os rios do estado. Ontem (22), o Promotor de Justiça do Núcleo Ambiental Luciano Furtado Loubet se reuniu com representantes da universidade para tratar de assuntos relacionados ao convênio.
Conforme divulgado pelo Ministério Público, o convênio tem o objetivo de promover o intercâmbio, interação e complementação entre as Instituições e dar suporte científico ao MP para a defesa do meio ambiente e na proteção das Bacias  Hidrográficas dos rios Paraná e Paraguai, na elaboração e execução de diagnóstico ambiental dos córregos Curupai e Engano – “Projeto SOS Rios Curupai-Engano”; e implementação do programa Centro Integrado de Proteção e Pesquisa Ambiental (CEIPPAM-UEMS).
Na reunião, os representantes da UEMS conheceram o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Geotecnologias (NUGEO) que irá auxiliar no fornecimento de dados e diagnósticos das nascentes de rios que vão, futuramente, ser trabalhos na recuperação das matas ciliares e também na implementação em Campo Grande do “Projeto Água para o Futuro” que trata das nascentes urbanas. As deliberações técnicas e de estratégia serão acordadas entre a UEMS e as Promotorias de Justiça da Capital.

Professor francês, premiado com Nobel de Geografia, faz parte de Pesquisa na UEMS/Jardim

Por: Liziane Zarpelon | Postado em: 17/05/2019
Desde o início desse mês, o professor francês emérito da Universidade de Paris-Sorbonne IV - Paul Claval – ganhador do Prêmio Vautrin Lud 1996 (Nobel da Geografia) faz parte do Grupo de Pesquisa “Dinâmicas territoriais e espaços fronteiriços: produção do espaço, globalização e urbanização” do curso de Geografia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), unidade de Jardim. A pesquisa é coordenada pela Professora Juliana Luquez, docente do curso.
“ O Professor Claval foi o supervisor da minha pesquisa de doutorado-sanduíche na Universidade de Paris IV no ano de 2017. A pesquisa teve como título: Transformações socioespaciais em Paris: princípios interpretativos e o léxico conceitual na compreensão da produção do espaço. O conhecimento amplo do professor Claval em Geografia Humana e sua relação estreita com a Geografia Brasileira faz com que a colaboração dele no projeto seja um compromisso internacional de divulgação da análise sobre os processos espaciais em áreas de fronteiras”, explica Juliana.
O grupo de pesquisa está cadastrado na plataforma do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e tem uma proposta de prática social, de caráter científico e de formação acadêmica. O grupo conta com a participação de pesquisadores colaboradores das Unidade Jardim e Campo Grande e outras instituições públicas de ensino superior, como: USP, UERJ, UFMS, UNIFESSPA, UFRN e IFRO. Além de cinco alunos do curso de Geografia da UEMS/Jardim na composição da equipe de pesquisa. A pesquisa terá duração de dois anos, seguindo até abril de 2021.
Sobre a pesquisa:
A amplitude e a intensidade dos processos socioespaciais nas fronteiras do Brasil exigem que se estabeleça uma pauta teórico-metodológica para seu estudo. A análise da dinâmica territorial e da acumulação das bases sociais historicamente construídas, que conformaram a extensa faixa de fronteira do Brasil, é fundamental para a compreensão da formação e transformação socioespacial brasileiras.
Essa realidade, em constante movimento de estruturação/reestruturação do espaço, coloca no centro do debate as cidades e o fenômeno urbano nos espaços fronteiriços, uma vez que é pela dinâmica urbana que as interações e articulações entre os territórios se intensificam. A referência à análise do Estado de Mato Grosso do Sul se coloca como um quadro auxiliar para a sistematização dos estudos sobre fronteira e territorialidades nos dias de hoje.
A maior ambição desse projeto de pesquisa repousa no resgate à noção de fronteira, esvaziada do debate do processo de produção do espaço e das dinâmicas territoriais brasileiras (ANDRADE, 2004). E o ponto alto, justifica-se no regaste dessa noção considerando as cidades como elemento de maior dinamismo nos espaços fronteiriços (HOLANDA, 1995), pois se outrora a fundação e a estruturação das cidades serviram como instrumento de dominação, ora o processo de reestruturação do espaço urbano nos permite uma possibilidade interpretativa dos processos de acumulação e reprodução do capital (SMITH, 1988).
Tendo em vista que o território brasileiro possui 17 mil quilômetros de fronteira com os demais países latino-americanos (Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa), 588 municípios constituídos na faixa de fronteira e aproximadamente 10 milhões de habitantes fronteiriços (IPEA/IBGE, 2017), o grupo de pesquisa busca abarcar a diversidade dos fenômenos sociais e das dinâmicas espaciais em áreas fronteiriças. Estabelecido a partir de três eixos de pesquisa, I. Fronteira, território e globalização no século XXIII. Dinâmicas nos espaços fronteiriços: circulação, desenvolvimento e natureza; III. Espaços da urbanização: viver na cidade, viver na fronteira.

Professores do Colégio Militar visitam centro de estudos da UEMS na capital

Professores do Colégio Militar visitam centro de estudos da UEMS na capital

Por: Emmanuelly Castro | Postado em: 20/05/2019
Na última sexta-feira (17), professores do Colégio Militar de Campo Grande estiveram no Centro de Estudos de Fronteira General Padilha, administrado em uma parceria entre a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e o Comando Militar do Oeste (CMO).
O encontro reuniu professores dos cursos de Geografia da UEMS de Campo Grande, do Grupo de pesquisa GEFRONTTER - Grupo de Estudos em Fronteira, Turismo e Território (UEMS) e do Centro de Análise e Difusão do Espaço Fronteiriço (CADEF- UFMS), além dos professores do Colégio Militar de Campo Grande. Na ocasião ocorreram palestras sobre pesquisa, ensino e extensão, trocas de experiências, debates sobre parcerias e ações conjuntas em prol da educação.
Para o professor Mateus Boldrine Abrita (UEMS), a iniciativa do Colégio Militar em procurar estreitar ações de ensino pesquisa e extensão, com os grupos de estudo Cefront (UEMS), os cursos de Geografia da UEMS de Campo Grande, os grupos de pesquisa GEFRONTTER e CADEF, é muito significante. “Tenho certeza que essa ação é um passo a caminho de uma forte cooperação que fortalecerá muito a educação. É muito relevante para a qualidade da educação brasileira essas ações de cooperação entre as Universidades e as escolas”, explicou Mateus.
Mateus Boldrine Abrita (UEMS) abriu os trabalhos apresentando um artigo científico sobre a temática do desenvolvimento econômico nas regiões de fronteira, em seguida, os professores Maria Helena Andrade (UFMS) e Edwaldo Bazana (UEMS) apresentaram trabalhos na área da Geografia Física, o professor Milton Mariani (UFMS) apresentou trabalhos e ações na área de turismo e território, e por fim, a professora Patrícia Alves Carvalho (UEMS) apresentou publicações na área educacional em Geografia com ênfase para didática. Todos os trabalhos possuíam uma interface com o Mato Grosso do Sul.
Ao final do encontro, o representante dos professores do Colégio Militar de Campo Grande proferiu uma fala em agradecimento, destacando a relevância de todos os trabalhos debatidos e apontando para a importância da ciência e da educação para a sociedade.